quarta-feira, 12 de maio de 2010

Desculpem, mas... don´t care about you anymore.

Hoje, apetece-me subir àquela montanha verde, envolvida em nevoeiro, abrir bem os braços e, enquanto saboreio o leve raiar do sol nos olhos, "gritar aos sete ventos": pessoas!!!! Acabou-se a festa! Não há mais oportunidades, não há mais "descontos" por fases más e não há mais m... nenhuma. A partir deste instante, não quero saber mais! É fundamental que acrescente, que se deve entender que "pessoas" é uma palavra banal que apliquei no plural para não estar a enumerar o nome daqueles a quem queria dirigir, efectivamente, este meu berro pelo descanso de alma, que bem ando a precisar. Há pessoas na minha vida, no meu "ciclo", como lhe chamam uns, ou "círculo", ou "ambiente", ou seja o que for, que ultrapassaram, definitivamente, as marcas. E tenho consciência, o que é pior, que essas minhas marcas que normalmente coloco para que não sejam violados os meus interesses, costumam estar muito mais atrás, muito mais definidas e muito mais rigorosas. Mas para alguns, aliviei a rigidez, debandei a marcação e fiz-me esquecida dos traços... E ainda assim... foram extrapoladas! No meu entender, para mim, que sou uma pessoa fria, é difícil ultrapassar este tipo de situações que eu própria provoco: alterei os meus parâmetros de exigência por certas pessoas, permiti, por isso, excepções, privilegiando determinados seres e… fui enganada, pisada e desfavorecida. O que vale é que eu raramente me permito a isto e portanto, estes desenrolares são mitos. Uma coisa é certa: “Eu não gosto de pessoas”. E a culpa nem se quer é minha! Como pode? Já não se pode confiar, conhecer, dar a conhecer, gostar de alguém. E por isso, às vezes penso que a minha antipatia e aversão a pessoas que não conheço tem mesmo várias e fortes razões de ser, no meu ser.

3 comentários:

  1. "A pior solidão que existe é darmo-nos conta de que as pessoas são idiotas."

    JAL

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  2. As pessoas são idiotas, a um nível ou a outro... Cabe-nos perceber se existe algum ponto, no meio da idiotice, se vale a pena.

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  3. Continuo a dizer: as pessoas são aquilo que permitimos que elas sejam!
    Portanto as mudanças têm de partir de nós. Resta-nos ser/dar às pessoas o que elas merecem...

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