quarta-feira, 19 de maio de 2010

De que côr são os meus olhos?

E, depois de ter chegado atrasada, ainda passei dez minutos em frente aos espelho a tentar perceber de que cor são os meus olhos. É dificil perceber, mas... sei que no Inverno, por estas bandas, são Castanhos Escuros. Também sei que, quando me aproximo do mar, em tempos quentes e relaxada, podem surpreender-me esverdeados. Mas hoje... não sei. Levei tempo para perceber e, efectivamente, não juro. Mas acho-os... cinzentos?!?!?

As façanhas da façanha...

E, perguntam vocês: mas o que é que ela quer dizer com isto? E eu respondo: nada... e tudo. Só acho que, chegam momentos na vida em que toda a gente deveria considerar: "e se... a façanha tivesse façanhas? Estaria preparado?". Think about it.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pensamento do dia... ou, talvez, da época!

Viva o Sol!!! E o calor. E os dias grandes. E o aroma a flores pelo ar. E os passeios de bicicleta, as caminhadas, os piqueniques e os biquinis!!!! Desculpem... mas estava aqui tudo enclausurado...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Desculpem, mas... don´t care about you anymore.

Hoje, apetece-me subir àquela montanha verde, envolvida em nevoeiro, abrir bem os braços e, enquanto saboreio o leve raiar do sol nos olhos, "gritar aos sete ventos": pessoas!!!! Acabou-se a festa! Não há mais oportunidades, não há mais "descontos" por fases más e não há mais m... nenhuma. A partir deste instante, não quero saber mais! É fundamental que acrescente, que se deve entender que "pessoas" é uma palavra banal que apliquei no plural para não estar a enumerar o nome daqueles a quem queria dirigir, efectivamente, este meu berro pelo descanso de alma, que bem ando a precisar. Há pessoas na minha vida, no meu "ciclo", como lhe chamam uns, ou "círculo", ou "ambiente", ou seja o que for, que ultrapassaram, definitivamente, as marcas. E tenho consciência, o que é pior, que essas minhas marcas que normalmente coloco para que não sejam violados os meus interesses, costumam estar muito mais atrás, muito mais definidas e muito mais rigorosas. Mas para alguns, aliviei a rigidez, debandei a marcação e fiz-me esquecida dos traços... E ainda assim... foram extrapoladas! No meu entender, para mim, que sou uma pessoa fria, é difícil ultrapassar este tipo de situações que eu própria provoco: alterei os meus parâmetros de exigência por certas pessoas, permiti, por isso, excepções, privilegiando determinados seres e… fui enganada, pisada e desfavorecida. O que vale é que eu raramente me permito a isto e portanto, estes desenrolares são mitos. Uma coisa é certa: “Eu não gosto de pessoas”. E a culpa nem se quer é minha! Como pode? Já não se pode confiar, conhecer, dar a conhecer, gostar de alguém. E por isso, às vezes penso que a minha antipatia e aversão a pessoas que não conheço tem mesmo várias e fortes razões de ser, no meu ser.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pensamento do dia..

Esta é uma idéia que já me vem assombrando há algum tempo. Nos últimos anos teima em ser... violentamente persistente. Tenho as minhas teorias para o justificarem, mas são "apenas" linhas vincadas da minha realidade, escritas a tinta de caneta permanente e que me sublinham um facto que eu já sabia: as borrachas para tinta não resultam; ou, no máximo consegues retirar a tinta e deixar uma visível nódoa, ou, acaba-se mesmo por rasgar o papel. Enfim... o que eu penso é que... os fins de semana deveriam ser de três dias e portanto, as Segundas-feira deveriam ser abolidas do calendário de trabalho. Acho mesmo que conseguiriamos, desta forma, das um pulo significativo na produção nacional. Parece antagónico mas... não trabalhariamos, nós, com mais satisfação?!! Eu.. sem dúvida.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Café "extra-biológico"

Farta de lamuriar, com pouco tempo, muito desgaste e, palavra de honra, sem ponta de inspiração, deixei de aqui pingar tinta… Mas hoje… apeteceu-me mesmo! Já deixei muitos vícios para trás. Palavra! Quem me conhece sabe que sim, sabe o que me custou e sabe que consegui. Fora essas duas grandes vitórias, há um vício, supostamente dos mais fáceis de largar, que eu não consigo afastar: o café! Pois é… o café. Não sei se é mais pelo sabor (no verdadeiro sentido da palavra, porque eu nem se quer coloco açúcar, pelo simples prazer do autêntico paladar a café), se é pelo aroma.. se pelo vício… mas a hora do café é algo que não abdico. E fico ansiosa se não cumpro. Então, estava eu em mais um dos meus momentos de cafeína, com colegas de trabalho e camaradas da chávena, quando um deles, a título de curiosidade, informou que o café mais caro do mundo é produzido através de excrementos de um bicho “comedor” de grãos de café… Imaginem a minha figura: capturei instintivamente o líquido na boca sem o deixar descer para a garganta e, sem conseguir evitar um escorrido castanho, babei um grunhido: “desculpe?!”. Assim é. Ora, o "Kopi Luwak" é, segundo o site do "Mundo Internacional Lusófono", o café mais caro do mundo e é, de acordo com o que apuram, realizado com os excrementos do Luwak, um bicho parecido com uma doninha e que come os grãos.. por hobbie, acho eu. O produto fermenta levemente no estômago do animal asiático e depois é expelido, conseguindo-se, assim, um trago achocolatado no café... Como é fácil de perceber o motivo, só se consegue cerca de 100kg de produção por mês, o que, juntando ao facto de ser achocolatado, faz dele o café mais caro do mundo. "Kopi" é a palavra indonésia para café e "Luwak" é o nome do bicho escravizado pelo meu vício. Continuo a gostar de café, mas acho que passo esta experiência. Apesar disso, desmistifiquei logo o horror que senti, quando consultei o site e apreciei (com deleite) o logotipo de marketing da "coisa". Acho que vale a pena o pulo por este site, só pela imagem de marca: http://movv.org/2006/08/29/kopi-luwak-o-cafe-mais-caro-do-mundo-e-retirado-da-merda-de-um-bicho/