Estamos no fim do dia, quase fim da semana e já estamos todos cansados... Eu pelo menos, estou. Já estava aqui mais a remexer que a mexer, mais a deambular que a raciocinar, mais a bocejar que a produzir... No fundo (não muito fundo. Um fundo do princípio...) "como quem não quer a coisa", mas quer, ia-me preparando para terminar o dia de trabalho. Mas hoje estou inquieta. Mas que raio... Não consigo parar de pensar que há pessoas que, sem por um instante querer colocar em causa a sua boa índole, agem e estão na vida como se o Mundo girasse só porque elas existem. O Sol nasce porque elas precisam do seu brilho e o resto de nós apenas tira proveito dessa vantagem.
Pessoas que se auto anunciam quando querem estar presentes, ignoram naturalmente a existência dos outros quando lhes convém... Há gente, que por melhor coração que tenha, tem esta pouse de senhora do Mundo: realiza-se se estiver presente, é importante porque assim o determina, não interessa porque não lhe convém ou não lhe apetece que interesse... e o resto, todas as outras pessoas, são tropas que marcham ao sabor destas vontades e renúncias... Ficamos assim, inconscientemente passivos, a ceder a caprichos engordando progressivamente e consequentemente o seu ego de "quero, posso e é"!
Isto, esta constatação com cheirinho a revolta, é daquele tipo de sentimentos que é muito mais fácil experimentar com a alma do que propriamente exprimi-los em palavras... É algo que se enraíza tanto nas entranhas que para explicá-lo praticamente que teria que ser vomitado. Por isso, nem me atrevo a tentar explicar.
essas pessoas são as chamadas "pessoas eucaliptos". secam tudo à sua volta...
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